Resumo |
Na procura pela melhora dos corpos hídricos o tratamento do esgoto sanitário
é fundamental, uma vez que quando lançados nos corpos receptores, sem o correto
tratamento, podem apresentar sérios riscos à vida aquática. Para que não ocorra
isso, o esgoto deve ser tratado em unidades especializadas conhecidas como
Estações de Tratamento de Esgoto (ETE). Nelas ocorrem o tratamento físico,
químico e biológico em diversas etapas. No intuito de melhor entender o
funcionamento de uma ETE, este trabalho avaliou a eficiência do tratamento de
esgoto sanitário na ETE Feitoria em São Leopoldo/RS que compreende tratamento
físico e biológico, por meio de lagoa aerada facultativa seguida de decantador
convencional. Outra avaliação feita foi verificar a influência do efluente tratado no
corpo receptor, o Arroio Peão. Na avaliação da eficiência da ETE foram analisados
os parâmetros de coliformes termotolerantes, DBO5
20, DQO, fósforo total, nitrogênio
amoniacal e SST, os quais apresentaram uma remoção média de 99,98%, 90,26%,
89,65%, 73,96%, 95,61% e 84,53%, respectivamente, atendendo a Resolução
CONSEMA 128/2006 quanto ao padrão de lançamento. Quanto a influência do
lançamento do efluente da ETE no Arroio Peão, os parâmetros coliformes
termotolerantes, cor e turbidez apresentaram melhor qualidade após a entrada do
esgoto tratado, porém os demais parâmetros analisados, DBO5
20, fósforo total,
nitrogênio amoniacal total, nitrito, nitrato, oxigênio dissolvido, SDT e SST
apresentaram decréscimo de qualidade.
Palavras-chave: Esgoto sanitário. Tratamento biológico. Lagoa aerada facultativa.
Banhado construído. Remoção de matéria orgânica; |