Resumo |
Neste trabalho será analisado o filme sul-coreano Parasita (Gisaengchung, 2019), de Bong Joon-ho. O trabalho tem como objetivo investigar a construção dos personagens e a violência presente no filme selecionado, levantando a hipótese de que essa violência é expressa como sintoma de um silenciamento desses indivíduos, oprimidos por fatores externos a eles. Para tal estudo será utilizado como aporte teórico o conceito de “imagempulsão”, do livro A Imagem-Movimento (1983), de Gilles Deleuze, e as questões sobre a cultura e a natureza humana do livro O Mal-Estar da Civilização (1930), de Sigmund Freud. Autores como Susan Sontag e Eni Orlandi também fornecerão o embasamento teórico necessário para a construção desta pesquisa. Investiga-se a possibilidade de que, em última instância, este filme representa um sintoma de algo maior, de um trauma gerado por uma sociedade capitalista e pelas desigualdades sociais; |