Resumo |
No Brasil, atualmente, tem-se 6,9 milhões de trabalhadores exercendo funções na Indústria da Construção Civil. Esse é um estudo de caso descritivo, aquele onde o autor não interfere nos resultados, apenas os descreve. Buscou-se caracterizar a mão de obra do setor, seus contentamentos e desapontamentos, suas qualificações, necessidades financeiras, entre outros aspectos. Ao pesquisar o perfil desses trabalhadores, nas cidades de Tramandaí e Capão da Canoa, chegou-se aos seguintes resultados: a idade dos trabalhadores concentra-se entre 30 e 40 anos; a maioria dos operários tem 1 ou 2 filhos; a renda per capta mais alta, com uma boa disparidade, é de quem trabalha como mestre de obras; o estado civil se dispôs, majoritariamente, como casado e o período em que estão trabalhando na construção civil passa, em mais de 80% dos casos, de 3 anos. Esse mesmo profissional, em mais de 95% dos casos, quer continuar a trabalhar na área, porém muitos deles gostariam de receber um aumento salarial. Analisou-se, também, que 67% dos entrevistados em Tramandaí e 65% em Capão da Canoa, não possuem nenhum curso de qualificação profissional, mas, em contrapartida, apenas 6% em Tramandaí e 15% em Capão da Canoa não gostariam de fazer nenhum curso de aperfeiçoamento de suas funções. A satisfação do operário, 84% em Tramandaí e 90% em Capão da Canoa, assinalaram ter sua passagem na construção civil como boa ou ótima. Por fim, com esses dados constata-se que o trabalhador tem interesse em se qualificar. Que se as empresas demostrarem interesse para órgãos governamentais ou, por iniciativa própria gerirem cursos, a qualificação desse profissional demonstra-se viável.; |