Autor |
Oberherr, Leonardo Benetti; |
Lattes do autor |
http://lattes.cnpq.br/6012406368940472; |
Orientador |
Zani, João; |
Lattes do orientador |
http://lattes.cnpq.br/4667717082703855; |
Co-orientador |
Smaniotto, Emanuelle Nava; |
Lattes do co-orientador |
http://lattes.cnpq.br/9355713807721299; |
Instituição |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos; |
Sigla da instituição |
Unisinos; |
País da instituição |
Brasil; |
Instituto/Departamento |
Escola de Gestão e Negócios; |
Idioma |
pt_BR; |
Título |
A incerteza econômica e o capital de giro; |
Resumo |
Este trabalho busca compreender as relações entre capital de giro, a incerteza da economia e o estado de restrição financeira da firma. Com base na revisão da literatura foi possível identificar os pressupostos teóricos que fundamentaram a pesquisa. Duas variáveis dependentes de capital de giro são utilizadas: uma que exclui caixa e equivalentes conforme proposto por Bates, Kahle e Stulz (2009), e outra que considera o ativo circulante total proposta por Fazzari e Peteersen (1993). A análise é baseada em uma amostra de 773 empresas, do ano 2000 até o ano de 2019. Os resultados são apurados através de procedimentos econométricos utilizando o modelo de dados em painel desbalanceado com efeitos fixos. As verificações indicam que, para a variável que desconsidera caixa e equivalentes, as condições de incerteza possuem relação negativa com capital de giro, o que é amplificado para as empresas financeiramente restritas. Para as empresas irrestritas financeiramente, a incerteza não gera impacto significativo no capital de giro. Para a variável dependente que considera o ativo circulante total, os resultados demonstram que, tanto na amostra completa quanto na amostra das empresas financeiramente restritas, apenas alguns indicadores de incerteza possuem poder explicativo significativo. Para a amostra das empresas financeiramente irrestritas, o segundo modelo é similar ao primeiro, pois a incerteza da economia não afeta o capital de giro. É possível que a diferença entre os resultados das duas variáveis possa ser explicada pelo fato de uma considerar disponibilidades, que se constituem em reservas para imprevistos, e a outra não. A metodologia de capital de giro que não considera caixa em seu cálculo se ajustou melhor ao modelo, confirmando os resultados esperados. Cabe indagar sobre o quão é adequado acrescentar o caixa no dimensionamento do capital de giro, e destacar a importância de incorporar instrumentos de proteção ao grupo de empresas que sofrem restrição financeira, para viabilizar a sobrevivência de seus negócios.; |
Abstract |
This paper aims to understand the relationship between working capital, the economic uncertainty and the financial constraint condition firm’s. Based on the literature review, it was possible to identify the theoretical assumptions on which the research was based. Two measures of working capital are used: one of that excludes cash and cash equivalents, as proposed by Bates, Kahle and Stulz (2009), and another that considers total current assets proposed by Fazzari and Peteersen (1993). The analysis is based on a sample with 773 companies, from 2000 to 2019. The results are determined through econometric procedures using the unbalanced panel data model with fixed effects. The findings indicate that, for the variable that disregards cash and cash equivalents, the conditions of uncertainty have a negative relationship with working capital, which is amplified on financial constraint companies. For the financial unconstrained companies, the economic uncertainty does not have a significant impact on working capital. For the dependent variable that considers total current assets, the results show that, both in the complete sample and in the sample of financially constraint companies, only a few uncertainty indicators have significant explanatory power. For the sample of financially unconstrained companies, the second model is similar to the first, since the uncertainty of the economy does not affect working capital. The difference between the results of the two variables can be explained by the fact that one considers availability, which constitutes reserves for unforeseen events, and the other does not. The working capital methodology that does not consider cash in its calculation was better adjusted to the model, confirming the expected results. It is worth asking how appropriate it is to add cash in the dimensioning of working capital, and to highlight the importance of incorporating protection instruments to the group of companies that suffer financial constraints, to enable the survival of their businesses.; |
Palavras-chave |
Capital de giro; Incerteza econômica; Restrição financeira; Working capital; Economic uncertainty; Financial constraint; |
Área(s) do conhecimento |
ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Ciências Contábeis; |
Tipo |
Dissertação; |
Data de defesa |
2021-03-30; |
Agência de fomento |
Nenhuma; |
Direitos de acesso |
openAccess; |
URI |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9884; |
Programa |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis; |