Resumo:
Dispositivos vestíveis surgiram a partir do avanço da tecnologia de comunicação e da miniaturização de componentes eletrônicos. Esses dispositivos monitoram periodicamente os sinais vitais do usuário e geralmente têm baixa autonomia de bateria. Este trabalho propõe o ODIN, um modelo para coleta otimizada de sinais vitais baseada em estratégias adaptativas. A comparação com trabalhos relacionados indica que o ODIN é a única proposta que apresenta uma coleta adaptativa de sinais vitais, o que possibilita a geração otimizada de histórico de contextos. Um protótipo foi implementado e aplicado em uma avaliação organizada em três grupos. No primeiro grupo foram feitas simulações em diferentes cenários, através do controle de requisições foi obtido um aumento de 114 % na vida útil da bateria no cenário adaptativo comparado a uma coleta sem adaptatividade. No segundo grupo, o modelo ODIN foi aplicado em uma base de dados fisiológicos reais e permitiu a redução da quantidade de requisições devido à adaptatividade da coleta. Esta redução otimizou em 66 % o consumo de bateria comparado a uma coleta sem adaptatividade. Por fim, no terceiro grupo, o modelo foi aplicado em dados coletados por meio de um Arduino e também de uma cinta de monitoramento cardíaca disponível no mercado(Polar H7). Durante esta terceira parte da avaliação, foi observado uma economia de 18% no consumo de bateria dos dispositivos móveis envolvidos na coleta.