O ensino da filosofia por si só já se apresenta como uma dificuldade desafiadora como prática docente, pois tem a tarefa de despertar no aluno o desejo de problematizar e questionar a realidade. Por vezes, quando não bem trabalhada e planejada, uma aula de filosofia pode significar um ambiente propício à criação de sentimentos de ojeriza e preconceitos contra o filosofar. Assim, nasce o grande desafio de que as aulas de filosofia sejam um espaço no qual os alunos sintam-se à vontade pedagogicamente, para aprenderem a questionar as realidades estruturantes de nosso mundo. Dado esse desafio, o grupo envolvido no desenvolvimento do Pibid de filosofia da Universidade de Caxias do Sul que atua junto ao ensino médio da Escola São Caetano na cidade de Caxias do Sul trabalhou com a hipótese de que práticas pedagógicas através de jogos, como por exemplo, um RPG (Role-playing game) filosófico possibilita o desenvolvimento racional nos alunos, pois ao participar do jogo o aluno precisa construir argumentos lógicos.