Resumo |
Proposto no final da primeira década deste século XXI, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID constitui, certamente, uma das políticas públicas mais eficazes para a formação de professores elaborada nos últimos tempos. As qualidades ou insuficiências do projeto não são passíveis de avaliação apenas a partir de suas causas ou possíveis hipóteses que o motivaram, visto que o mesmo sofreu algumas alterações e aprimoramentos já em seus primeiros anos de funcionamento. Talvez até para tentarmos entender o êxito dessa proposta, mais do que olhar para sua trajetória, convém olhar para alguns de seus resultados, elementos mais palpáveis para sua adequada mensuração. Neste sentido, alguns estudos já foram realizados (FETZNER & SOUSA, 2012; CANAN, 2012; GATTI et alii, 2014; AMBROSETTI et alii, 2015), seja a partir dos dados da fornecidos pela agência federal de financiamento do projeto, a CAPES, seja por estudos qualitativos das atividades dos inúmeros projetos Pibid desenvolvidos por todo o Brasil. Ao alcançar mais de 70.000 bolsistas, em todos os estados da federação no ano de 2014 e em quase todas cidades médias e grandes e na maioria dos cursos presenciais de licenciatura, o Pibid impactou consideravelmente o modo como se realiza a formação docente.; |