Autor |
Ruschel, Magda Rosí; |
Lattes do autor |
http://lattes.cnpq.br/2855669255392399; |
Orientador |
Kilpp, Suzana; |
Lattes do orientador |
http://lattes.cnpq.br/8987400261712739; |
Instituição |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos; |
Sigla da instituição |
Unisinos; |
País da instituição |
Brasil; |
Instituto/Departamento |
Escola da Indústria Criativa; |
Idioma |
pt_BR; |
Título |
O silêncio retratado em imagens fílmicas; |
Resumo |
A presente tese aborda a invenção de construtos de silêncio em imagens fílmicas. A reflexão dialetiza os imaginários e as tecnologias do silêncio no cinema em perspectiva tecnocultural e das audiovisualidades, inclui os atravessamentos provocados por outros meios de comunicação. A pesquisa investiga e problematiza sobre a técnica e a estética no processo de produção de imagens audiovisuais que ampliam e aprofundam a formalização de um misto composto pelas sonoridades do silêncio como uma virtualidade atualizada em efeitos no desenho de som retratados em três filmes: O silêncio (1963), de Ingmar Bergman, Gravidade (2013), de Alfonso Cuarón, e Aningaaq (2013), de Jonas Cuarón. Os aportes teóricos-metodológicos utilizados associam os procedimentos cartográficos de Benjamin, o método intuitivo de Bergson e a metodologia das molduras de Kilpp. Articula conceitos de autores, tais como, Dubois, Flusser, Didi-huberman, Rancière e Virilio. O objetivo é potencializar os estudos sobre as dimensões sonoras do audiovisual e sobre a voluminosidade do silêncio como lugar da compenetração de estados, trabalhando imagens-memória, como se fossem uma frase-imagem ou forma-imagem. Experimentando por meio do ato de auscultar e de fotografar inscrições em infonográficos extraídos mediante percepções e afecções que emolduram uma experiência sensível e do entendimento de uma legibilidade dos efeitos produzidos em tessituras de tempo e espaço. Essa foi a maneira de autenticar velocidades de leituras rítmicas do som e do silêncio em sucessividade, em simultaneidade e em espessurização. Elege estados que produzem a sensação ou ilusão de presença e sentido considerados como pertencimentos a arquiteturas e instrumentos de medidas gerando operações de apreensão do objeto de estudos formado pelos retratos sonoros: expressões, salões, códigos e espessuras de silêncio. A colocação do problema desta pesquisa, intencionou a autenticação de uma escuta do silêncio como uma imagem sonora e, ou como uma audioperformance. Os resultados alcançados contribuem na compreensão dos processos de imaginação no rearranjo técnico e estético de uma paisagem sonora que engendra o sistema analógico e o digital de codificar imagens em movimento, nos modos de ser e do agir dos efeitos em ambiências audiovisuais, e no projetar formas no desenho de som para criar possibilidades teóricas-metodológicas de uma escuta das materialidades do silêncio na experiência fílmica.; |
Abstract |
The present dissertation focuses on the invention of silence constructs in filmic images. The reflection dialyzes the imaginary and the technologies of silence in the cinema in a technocultural and audiovisual perspective, and it includes the crossings provoked by other means of communication. The research investigates and problematizes on the technique and the aesthetics in the process of producing audiovisual images that amplify and deepen the formalization of a composite consisting of the sonorities of silence as a virtuality updated in effects in the drawing of sound portrayed in three films: The silence (1963), by Ingmar Bergman, Gravity (2013, by Alfonso Cuarón, and Aningaaq (2013), by Jonas Cuarón. The theoretical-methodological contributions used are associated with Benjamin’s cartographic procedures, Bergson's intuitive method, and Kilpp’s frame methodology. It articulates authors’ concepts such as Dubois, Flusser, Didi-huberman, Rancière and Virilio. The aim is to strengthen the studies on the audio-visual dimensions and the voluminosity of silence as a place for the interpenetration of states, working memory images as if they were a sentence-image or image-form. Experiencing through the act of listening and photographing inscriptions in infonografics extracted by perceptions and affections that frame a sensitive experience and the understanding of a readability of the effects produced in tessituras of time and space. This was the way to authenticate velocities of rhythmic readings of sound and silence in successiveness, simultaneity and thickening. It elects states that produce the sensation or illusion of presence and meaning considered as belonging to architectures and instruments of measures generating operations of apprehension of the object of studies formed by the sonorous portraits: expressions, halls, codes and thickenesses of silence. The placement of this research problem intended the authentication of a listening of silence as a sound image and, or as an audio performance. The results obtained contribute to the understending of the processes of imagination in the technical and aesthetic rearrangement of a soundscape that engenders the analogue and digital system of coding moving images, in the modes of being and acting of effects in audiovisual environments, and in designing forms in the sound design to create theoretical-methodological possibilities of a listening of the materialities of the silence in the filmic experience.; |
Palavras-chave |
Comunicação; Tecnocultura; Desenho de som; Retratos do silêncio; Imagens fílmicas; Communication; Technoculture; Sound design; Portraits of silence; Filmic images; |
Área(s) do conhecimento |
ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Comunicação; |
Tipo |
Tese; |
Data de defesa |
2017-09-29; |
Agência de fomento |
UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos; |
Direitos de acesso |
openAccess; |
URI |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6810; |
Programa |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação; |