Resumo:
Partindo do pressuposto de que vivemos em meio a mercados nos quais exigem cada vez mais que se conheça melhor os consumidores, o presente estudo tem como objetivo principal desta pesquisa analisar a influência do etnocentrismo gaúcho no processo de percepção do consumer innovativeness. A pesquisa tem apenas uma abordagem quantitativa com viés descritivo e inferencial. A coleta de dados quantitativa aconteceu em universidades gaúchas, de duas formas. A primeira foi através de uma pesquisa denominada “estudo piloto” entre 100 alunos, onde se questionou quais as 5 marcas mais lembradas do Estado do Rio Grande do Sul, com o resultado pegou-se as 2 mais citadas, sendo elas: Polar e Fruki. Estas foram as marcas utilizadas em todo o estudo como base nos questionários. A segunda forma deu-se através de um questionário estruturado com 400 alunos. A amostra do presente estudo totalizou 500 respondentes. Os dados foram purificados e analisados através de técnicas e ferramentas. Na sua maioria, foram processados com o auxílio do Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Por fim, mostrou-se quais as influências do etnocentrismo (baixo “versus” alto) no processo de percepção do consumer innovativeness. Pode-se dizer que as médias encontradas nestes dois construtos apontam que as pessoas com baixo etnocentrismo têm médias menores em Domínio Específico da Inovação e Comportamento Inovador do que as que têm alto etnocentrismo, o que não aconteceu no construto da Criatividade Original. Conclui-se que devido o Domínio Especifico da Inovação e o Comportamento Inovador estarem mais ligados ao meio externo e as influências existentes nele o etnocentrismo se torna alto, o que não ocorre com a Criatividade Original que está relacionada a parte inata do indivíduo.