Resumo:
Este trabalho objetiva avaliar os elementos internos e externos que podem comprometer a eficiência das filiais de uma cooperativa de agronegócio localizada na região sul do país, e, para tanto, estabelece critérios e modelos que permitem distinguir operações eficientes de operações ineficientes. O estudo contextualiza-se no histórico do cooperativismo, assim como na representatividade do atual panorama econômico brasileiro e do setor de agronegócio. Considerando o objetivo deste estudo, após efetuar as análises estatísticas de correlação, utiliza a metodologia da Análise Envoltória de Dados (DEA), de forma a gerar os escores e identificar as filiais eficientes decorrentes de seus elementos internos. Por conseguinte, foram utilizadas as variáveis externas juntamente com os escores resultantes da DEA, para avaliar os impactos destes elementos externos na eficiência das filiais da cooperativa, utilizando a análise de regressão. A partir deste estudo, pode-se avaliar que a variável externa que tem maior impacto na eficiência das filiais da cooperativa em relação aos escores apresentados é o Produto Interno Bruto municipal, seguida pelo Valor Adicionado Bruto do Segmento Agropecuário e a População Rural, os quais se mostraram significantes, conforme resultados apresentados na análise. Outrossim, as variáveis internas (inputs e outputs) mais contributivas para descrever a fronteira da eficiência (44,4% das unidades) são Potencial de Faturamento, Colaboradores e Número de Associados.