Resumo:
De acordo com a OMS (1982), em tempos de paz, cerca de 10% das crianças de qualquer país nascem portadoras de algum tipo de deficiência: física, auditiva, visual, mental ou múltipla. Esses agravos podem ocorrer, mais comumente, por anormalidade genética, malformação fetal, traumas, patologias ou desnutrição materna, entre outras, ou no momento do parto, ocasionando desde seqüelas leves, até incapacidades funcionais para toda a vida. O censo de 2000, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) contabilizou uma prevalência de cerca de 24,5 milhões de pessoas em nosso país, com alguma deficiência, cujas causas na infância ou fase adulta, se dão também por acidentes de trânsito ou por armas de fogo. Esses dados correspondem a 14,5% da população brasileira, mostrando uma discrepância entre os dados mundiais, cujas políticas públicas se espelhavam para a criação de leis e direitos. (IBGE,2002).