Resumo:
Nas últimas décadas observou-se no Brasil o aumento das doenças crônicas não transmissíveis, caracterizando uma mudança no perfil de morbimortalidade no país, denominada de transição epidemiológica. A diminuição da morbimortalidade por doenças infecciosas e aumento das doenças cardiovasculares, neoplasias e causas externas não ocorreram isoladamente, estando relacionados com transformações demográficas, socioeconômicas, culturais e ambientais. Estas mudanças resultaram num crescimento das investigações sobre o papel o estilo de vida na etiologia dessas doenças (PRATA, 1992; PATARRA, 2000; MONTEIRO et al., 2000). Tem sido preconizado que a redução das doenças crônicas não transmissíveis pode ser alcançada por meio do controle de fatores de risco associados à melhoria das condições e qualidade de vida. Intervir, levando-se em conta este quadro de morbidades significa, essencialmente, falar em prevenção e promoção de saúde, com o planejamento das ações e recursos voltados para indivíduos e coletividades (NASC