Resumo:
Dentre as doenças crônicas não transmissíveis, a obesidade é um dos mais preocupantes problemas de saúde pública do mundo, haja vista os agravos dela decorrentes e o conseqüente aumento nos custos sociais da atenção à saúde (GORTMAKER et al., 1993; ROSSNER, 2002). Segundo diagnóstico da Organização Mundial de Saúde (OMS), este problema de saúde é apontado como a segunda causa de todas as mortes que podem ser prevenidas em todo o mundo, só perdendo para o cigarro (WHO, 2000). Os riscos associados à obesidade em adultos estão bem estabelecidos e incluem taxas elevadas de morbidade e mortalidade por diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e câncer (VILLAREAL et al., 2005; WHO, 2000). Do mesmo modo, as conseqüências da obesidade infantil são igualmente preocupantes. O excesso de peso em crianças tem sido relacionado a desordens psicológicas e orgânicas. No nível psicossocial, a obesidade infantil tem sido associada com baixa auto-estima, depressão e distúrbios alimentares. No nível orgânico, suas conseqüê