Resumo:
Esta dissertação procura revelar quais os produtos de vestuário brasileiros cujas exportações têm maior potencial de crescimento com o fim do Acordo sobre Têxteis e Vestuário, através do Índice de Vantagem Comparativa Revelada (IVCR), no período de 2000 a 2003. O comércio internacional do setor têxtil passou um longo período regulado por quotas bilaterais,
mas recentemente, em 2005, o Acordo Multifibras (AMF) e o Acordo sobre Têxteis e Vestuário (ATV), que regulavam o comércio deste setor, foram abolidos. O complexo têxtil
brasileiro, evidenciando os capítulos 61 e 62 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), que englobam os produtos de vestuário, tem um papel importante na geração de empregos e
na produção industrial brasileira, mas apresenta um baixo grau de competitividade internacional. De um total de 231 produtos, a seis dígitos da Nomenclatura Comum do
Mercosul (NCM), apenas três mostravam-se competitivos e, mesmo assim, essa competitividade apresentava uma tendência de queda ao longo do período anal