Resumo:
A presente pesquisa aborda o estudo audiovisual a partir da noção do colecionador, de Benjamin e os conceitos de duração e memória advindos de Bergson aplicados nas chamadas caixas de coletâneas audiovisuais. Utilizo, aqui, como objeto de análise a caixa lançada pela produtora gaúcha de cinema e televisão Casa de Cinema de Porto Alegre. Para realizar tal estudo, trago à pesquisa, como referencial metodológico, a cartografia, segundo Deleuze e Guattari e o pensamento acerca das molduras, desenvolvido por Kilpp. Dessa forma, busco também aproximar o estudo da caixa da Casa de Cinema do próprio processo de pesquisa. Tais caminhos visam aprofundar o pensamento sobre as audiovisualidades, conforme a linha de pesquisa a qual estou atrelado, bem como, identificar e refletir sobre o tipo de audiovisual praticado pela maior produtora independente de cinema e televisão do sul do Brasil – a Casa de Cinema de Porto Alegre – com contextos extra-caixa, ou seja, as inter-relações possíveis entre as obras contidas nessa caix