Resumo:
Este estudo trata das práticas profissionais protagonizadas pelos repórteres fotográficos do jornal impresso diário Zero Hora, de Porto Alegre-RS. Utiliza a própria fotografia como recurso metodológico para refletir sobre as rotinas de produção do fotojornalismo e sobre a existência de uma tensão ocasionada pela ordem do agendamento e pelo caos representado pela aleatoriedade dos acontecimentos reportados. Contando histórias e “estórias” fotográficas, o estudo discute a idéia de que as fotos oriundas de acontecimentos imprevisíveis, flagrantes, são mais essenciais ao (foto)jornalismo, por ainda estarem ligadas ao paradigma do "espelho do real"