Resumo:
Neste trabalho fizemos uma avaliação da capacidade de resiliência das Florestas Ombrófilas Mistas no Sul do Brasil. Para isso foram estudadas dez parcelas de 1 ha das quais
cinco nunca sofreram alterações antrópicas, três sofreram extração há 65 anos e duas sofreram extração há 23 anos. A estrutura e composição de espécies foram comparadas entre os três históricos tanto em nível de parcelas de 20 x 20 m quanto em nível de 1 há por meio de MANOVA e PCA (estrutura), rarefação (riqueza de espécies), NMDS e NPMANOVA (composição). A estrutura florestal apresentou diferenças significativas entre os históricos de manejo, os três critérios de significância da MANOVA foram significativos, indicando que as variáveis estruturais florestais diferiram entre os históricos de manejo. No PCA as parcelas das áreas com histórico de extração recente agruparam-se, associadas a maiores densidades e menores alturas médias e área basal de árvores de grande porte (CAP igual ou maior que 30
cm), bem como a maior densidade de árvore