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Concorrência e transformação da indústria calçadista gaúcha: uma análise desde a metade da década de 90

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Autor Roehrig, Alessandra;
Orientador Ruffoni, Janaina;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/6932170700672349;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Título Concorrência e transformação da indústria calçadista gaúcha: uma análise desde a metade da década de 90;
Resumo Em meados de 1990, a dinâmica do setor calçadista gaúcho começou a sofrer alterações a partir de medidas endógenas - política macroeconômica no país - e exógenas - entrada de novos players - com consequências notáveis até os dias atuais. Atualmente, a estrutura produtiva da indústria calçadista encontra-se bastante alterada. Sabe-se que a produção de calçados no Rio Grande do Sul possivelmente tenha se contraído, e que, além disso, ela tenha se ramificado para outros estados brasileiros. A partir dessas mudanças, o presente trabalho teve o objetivo de identificar as principais características do processo de transformação estrutural do setor. O esforço investigativo esteve à pretensão de organizar as informações estatísticas setoriais e analisar o desempenho da indústria calçadista gaúcha no período de 1995 a 2017. O trabalho se preocupou em relacionar a teoria de concorrência inovativa, com seu princípio em Schumpeter, a evolução Neoschumpeteriana e os aspectos dinâmicos da transformação industrial voltados aos setores tradicionais. A evolução histórica do ramo, com a formação dos aglomerados industriais, os conhecidos polos, Vale do Rio dos Sinos e Vale do Paranhana/Encosta da Serra, teve como base, os trabalhos já expostos anteriormente para discussão. Foram analisados os dados de produção, postos de trabalho e estabelecimentos, comércio exterior e indicadores de inovação. Por fim, constatou-se a suposição inicial, no qual houve redução na produção de calçados no estado. A trajetória demonstra que os aglomerados produtivos não foram suficientes para resultar em um bom desempenho industrial. A queda da fabricação de calçados foi de 37% e 5,4%, em valor real e quantidade de pares, respectivamente, entre os anos de 2005 a 2017. A redução também foi observada nas exportações de calçados, principalmente para o maior destino dos calçados gaúchos enviados ao exterior, os Estados Unidos. Como reflexo, o nível de emprego na fabricação de calçados também se contraiu no período acumulado. Além disso, houve precarização do trabalho, com menores níveis salariais, mesmo com aumento na qualificação da mão de obra, ao longo do tempo. Em termos de atividade inovativa, observou-se também pouco investimento setorial em inovação.;
Palavras-chave Calçado; Indústria calçadista; Aglomerado Industrial; Rio Grande do Sul;
Tipo TCC;
Data de defesa 2019-12-10;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11730;
Nivel Graduação;
Curso Ciências Econômicas;


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