Resumo |
Atualmente o Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil é referência mundial em
saúde pública e conta com diversos programas que levam qualidade de vida e bem
estar à população do país. Contudo, apesar de estar na vanguarda neste tipo de
sistema, o SUS apresenta algumas possibilidades de melhoria em relação à sua
gestão de dados e informações, como por exemplo a capacidade de identificação de
histórico de consultas e gastos médicos de pacientes usuários do sistema. Por isso,
este trabalho visa elaborar uma estratégia de controle de dados dos pacientes através
de um framework específico e utilizando a técnica blockchain. Como o objeto principal
deste fluxo de informações são os dados gerados durante os atendimentos aos
usuários do sistema, tem-se como centro de manipulação das informações esse
arquivo criado. Através de um fluxo proposto, desenvolveu-se um programa de
simulação utilizando a linguagem de programação javascript, para que as etapas do
processo pudessem ser analisadas e posteriormente testadas. Como uma rede de
dados blockchain necessita de uma grande segurança das informações que ali
participarão, métodos de criação de chaves de acesso foram utilizados para esta parte
de autenticação de usuários (ou nodos) na rede particular do paciente. Com o
programa criado foi possível realizar diversos testes para validar o funcionamento e a
segurança da rede proposta e na adição de novos dados nos blocos que a constituem.
A partir disso pode-se elencar que uma rede privada com acesso restrito utilizando a
técnica blockchain pode aumentar a segurança das informações dos usuários do
sistema público de saúde, além de ser possível possuir um histórico médico confiável
e que não seja passível de alterações ou adulterações das informações, levando a
uma maior confiabilidade da população e ainda um aumento de performance da
gestão pública. Os resultados mostraram que a segurança é de fundamental
importância no novo processo, pois a privacidade dos dados deve ser levada em
consideração. Com a adição de uma nova estrutura de programa no fluxo já existente
no SUS, foi possível garantir que a informação esteja descentralizada e que não seja
possível manipulá-la ou edita-la após estar adicionada ao bloco e a rede.; |