Resumo |
Este trabalho realiza uma reflexão sobre a naturalização da violência contra a mulher, com base no mapeamento dos termos utilizados pelos profissionais do jornalismo, em suas narrativas, para descreverem as vítimas e os agressores. O estudo selecionou 10 reportagens publicadas em veículos variados, que versam sobre cinco Casos, escolhidos em função de sua repercussão nacional e estadual: Eloá Cristina Pimentel, Eliza Samudio, Débora Forcolen, Tatiane Spitzner e Elaine Caparroz. O método de análise utilizado foi a pesquisa qualitativa (ALAMI et al., 2010) e a interpretação dos dados foi feita a partir da mescla de perspectivas de alguns teóricos: Butler (2019), Bourdieu (2002), Alsina (2009), Traquina (2008), entre outros. Por fim, percebeu-se que, apesar da legislação existente sobre feminicídio, os jornalistas continuam a reforçar a naturalização da violência contra as mulheres.; |