Resumo |
Em abril de 2017, o presidente norte-americano, Donald Trump, disparou mísseis sobre uma base aérea Síria, alegando ser uma retaliação ao ataque químico ocorrido dias antes, atribuído ao governo de Assad. A cobertura desses episódios realizada pelo site do El País, de 4 a 15 de abril, é o objeto de pesquisa deste trabalho, que procura entender como essa foi organizada. O referencial teórico da pesquisa aborda relações entre jornalismo e conflito, fazendo um resgate histórico das coberturas de guerras passadas. Também a profissão de correspondente internacional, seus diferenciais e as ramificações que surgiram com a disseminação da internet. Por fim, a história da guerra síria, contando a origem dos conflitos, quem são as frentes que se confrontam e a situação dos jornalistas que escolheram permanecer no país. Seguindo o método análise de conteúdo, foram selecionados 22 textos para compor o corpus de análise. Os dados coletados revelaram a opção do El País por uma cobertura mais política do que conflitiva ou humanitária, dando maior visibilidade para ações e trâmites políticos norte-americanos do que para as consequências que a guerra tem causado à população síria.; |