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Design estratégico e afrofuturismo na busca por uma moda decolonial sustentável

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Autor Anchieta, Carolina;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/8034277076185372;
Orientador Freire, Karine de Mello;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/9308426042161899;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola da Indústria Criativa;
Idioma pt_BR;
Título Design estratégico e afrofuturismo na busca por uma moda decolonial sustentável;
Resumo Um futuro inovador no cenário da moda sustentável é a compreensão de que a sustentabilidade também passa pela tranformação de realidades desiguais e da potencialização de todos os agentes envolvidos nessa cadeia. No Brasil, onde mais da metade da população é negra, a sustentabilidade precisa considerar o recorte de raça e todas as consequências sociais herdadas da escravização e, assim, contribuir para as descontinuidades sistêmicas no racismo estrutural. A inovação social, nos estudos do design, é percebida, principalmente, a partir dos atores envolvidos e suas demandas sociais. Mas como inovar se a área do design não compreender seu papel social, num país majoritariamente negro, e reconhecer a importância das presenças negras no protagismo da inovação? Reconhecemos no Afrofuturismo - movimento multicultural que propõe um retorno ao passado como forma de reinventar a história e recontá-la sob uma ótica decolonial – um caráter projetual que pode, orientado pelo design, promover inovação social, através da projeção de cenários futuros, e potencializar pessoas negras através da moda. Assim, o objetivo geral desta pesquisa consiste em explorar as potencialidades do Afrofuturismo como espaço de projetação de futuros negros potentes, aliado aos princípios do design estratégico, para ressignificar a moda sustentável. Apresentamos, para tanto, como metodologia um estudo de caso da marca LAB, criada pelo rapper Emicida e seu irmão, também músico, Evandro Fióti. Analisamos como a LAB promove descontinuidades sistêmicas no racismo estrutural, inspirada pela ancestralidade, o aquilombamento e o Afrofuturismo. A partir dessa análise, criamos um workshop para pessoas negras, dividido em uma etapa assíncrona, que contou com o desenvolvimento de uma Plataforma de Imersão Afrofuturista, e uma etapa síncrona, com um exercício projetual de imaginação por cenários a partir do Afrofuturismo. Acreditamosque possa haver uma moda decolonial sustentável, a partir do fortalecimento dos elementos identitários, com o reencontro da ancestralidade promovido pelo Afroturismo e, assim, a projetação de futuros negros inovadores.;
Abstract An innovative future in the context of sustainable fashion corresponds to the comprehension that sustainability also permeates the transformation of unequal realities and the strengthening of all the agents involved in this system. In Brazil, where over half of the population is black, sustainability needs to consider the specificities related to race and all the social consequences inherited from slavery and, thus, contribute to the systemic discontinuity in structural racism. Social innovation, in the study of design, is perceived mainly from the involved agents and their social demands. But how is it possible to innovate when the field of design does not comprehend its social role in a mostly black country, nor does it recognize the importance of black presence in protagonist roles in innovation? We recognize in Afrofuturism – a multicultural movement that proposes a return to the past as a form of reinventing history and retelling it through a decolonial lens – a potential for projects which can, oriented by design, promote social innovation, though the projection of future scenarios, and the uplifting of black people through fashion. Thus, the general objective of this research is to explore the potentialities of Afrofuturism, as a space to project potent black futures, allied to the principles of strategic design, to give new meaning to sustainable fashion. The methodology is a case study on the brand LAB, created by the rapper Emicida and his brother, fellow musician Evandro Fióti. We analyzed how LAB promotes systemic discontinuities in structural racism, inspired by ancestries, aquilombamento, and Afrofuturism. Through this analysis, we created a workshop for black people, divided into an asynchronous stage, which included the development of an Afrofuturistic Immersion Platform, and a synchronous stage, with the of imagining of settings through Afrofuturism. We believe that decolonial and sustainable fashion is achievable, through the strengthening of elements of identity, with the reconnection to ancestry promoted by Afrofuturism and, thus, the designing of innovative black futures.;
Palavras-chave Design estratégico; Afrofuturismo; Moda decolonial sustentável; Strategic design; Afrofuturism; Decolonial sustainable fashion;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Desenho Industrial;
Tipo Dissertação;
Data de defesa 2021-09-10;
Agência de fomento Nenhuma;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10578;
Programa Programa de Pós-Graduação em Design;


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