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Metabólitos secundários de plantas nativas e exóticas, com potencial inseticida, ao polífago, Spodoptera frugiperda (Lepidoptera, Noctuidae)
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Metabólitos secundários de plantas nativas e exóticas, com potencial inseticida, ao polífago, Spodoptera frugiperda (Lepidoptera, Noctuidae)
D'Incao, Marianna Pilla
Data da Defesa:
2013-07-12
Orientador:
Fiuza, Lidia Mariana
Resumo:
Spodoptera frugiperda, um lepidóptero polífago que provoca grandes reduções na produtividade das monoculturas de arroz e milho. Diante destas perdas, os produtores agrícolas procuram diversos métodos de controle, como o controle biológico, genético e cultural, além das táticas convencionais, como aplicações periódicas de inseticidas químicos. O crescente aumento das perdas por ataque de pragas é acompanhado pela diminuição da eficiência dos produtos químicos. A busca de medidas de controle que causem menor impacto ambiental é de primordial importância, o que vem estimulando o ressurgimento do uso de plantas inseticidas como promissora ferramenta no controle de insetos. Nesse contexto, a presente pesquisa teve como objetivo geral realizar uma seleção quanto ao potencial inseticida, avaliando 27 plantas nativas e exóticas quanto ao seu potencial inseticida. A partir dos resultados obtidos, foram selecionadas 3 plantas para melhor avaliação do efeito letal, subletal e histopatológico de seus metabólitos secundários, quando extraídos por 4 processos diferentes. Com os extratos aquoso, infusão e polipeptídico de Euphorbia pulcherrima, Rhododendron simsii e Maytenus ilicifolia não foi possível se estabelecida uma CL50, pois os mesmos não causaram 100 % de mortalidade das lagartas expostas durante 7 dias. Sendo assim foram realizados bioensaios para a avaliação dos efeitos subletais destes extratos. O extrato polipeptídico de E. pulcherrima causou uma diminuição no tempo de desenvolvimento larval deste lepidóptero. O extrato supercrítico de E. pulcherrima e R. simsii causaram mortalidade corrigida de 51 % e 73 %, respectivamente. A mortalidade corrigida de S. frugiperda, quando exposta ao extrato obtido via extração supercrítica de M. ilicifolia foi de 100 %, possibilitando que fossem realizados bioensaios para a definição da CL50, a qual oi determinada em 0,104 mgde extrato/mlde acetona. Os extratos supercríticos de E. pulcherrima e R. simsii causaram danos no epitélio gastrointestinal das lagartas expostas.
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