Resumo:
O trabalho propõe fabulações nas imagens de rosto geradas por softwares. No decorrer do percurso alguns casos nos ajudam a fabular: retratos de pessoas imaginárias e estratégias antiface. Tem-se então como objetivo intuir condições – audiovisuais, midiáticas, tecnoculturais - onde as imagens de rosto tornam-se potências e variações da face humana atualizadas pela memória – coletiva e individual. O convite à fabulação, imaginação, ficcionalização, faz-se também um convite à aproximação do pensamento de Henri Bergson, Walter Benjamin, e Aby Warburg. Em torno disso organizamos nossos materiais empíricos – coleções de figuras, montagens - nossas descrições, ensaios de articulação entre as audiovisualidades e a comunicação, pensadas na tecnocultura contemporânea. Nossa coleção de “imagens fabulatórias” torna-se como um álbum, ou galeria de retratos.