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Investigação da presença de 17β-estradiol, bisfenol a e cafeína em água e esgoto em São Leopoldo - RS
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Investigação da presença de 17β-estradiol, bisfenol a e cafeína em água e esgoto em São Leopoldo - RS
Schmitt, Graziela Taís
Data da Defesa:
2021-03-30
Orientador:
Caetano, Marcelo Oliveira
Resumo:
SCHMITT, G. T. Investigação da presença de 17β-estradiol, bisfenol A e cafeína em água e esgoto em São Leopoldo - RS. São Leopoldo, 2021. 137 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), São Leopoldo, 2021. Esta pesquisa investigou a presença de 17β-estradiol (E2), bisfenol A (BPA) e cafeína (CAF) em matrizes de água e esgotos domésticos no município de São Leopoldo, Brasil. Tratou-se de um estudo de caso, abrangendo o Rio dos Sinos, Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do campus UNISINOS São Leopoldo, recurso hídrico de lançamento do esgoto tratado pela ETE UNISINOS e água potável, coletada em ponto disponível para o consumidor (torneira). Avaliou-se também, em duas campanhas amostrais, a porcentagem desses contaminantes no material particulado em suspensão (MPS), sólidos que ficam retidos nas membranas de filtração (GF/F) durante o preparo de amostra. O método analítico foi validado utilizando a extração em fase sólida (SPE) e a determinação das concentrações por cromatografia líquida com espectrometria de massa (LC-MS). As concentrações máximas obtidas no Rio dos Sinos foram 6.127,99 ng L-1 para E2, 3.294,63 ng L-1 para BPA e 1.221,95 ng L-1 para CAF. Em relação a ETE UNISINOS, a frequência de detecção desses compostos no esgoto tratado foi de 33%, 33% e <LD para E2, BPA e CAF respectivamente.O E2 e a CAF foram detectados em 33% das amostras de água potável, já o BPA, foi detectado em 66% das amostras. Os resultados obtidos para o MPS demonstram a importância da análise de alguns contaminantes na fase dissolvida e particulada na água. O BPA foi o composto que apresentou maior predominância no MPS, com proporção variando entre 11% a 73%. Para as águas superficiais avaliadas, observou-se que a variável temperatura ambiental pode influenciar nas concentrações desses compostos, já em relação a precipitação, não se observou nenhum efeito. Como conclusão, verifica-se a presença desses contaminantes nas matrizes ambientais avaliadas, o que justifica a ampliação de estudos e o monitoramento contínuo destes contaminantes, visando uma futura regulamentação legal.
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