Resumen:
O presente estudo avaliou a contribuição dos determinantes da TE no aprimoramento da gestão estratégica hospitalar. A amostra foi composta por 226 hospitais do Rio Grande do Sul vinculados ao SUS. Foi utilizado o método da análise envoltória de dados (DEA) com orientação para maximização do produto e retorno variável para mensurar a eficiência técnica e utilizou-se o modelo de regressão Tobit para identificar, através da inclusão de variáveis explicativas, os determinantes da eficiência técnica e auxiliar na análise das práticas de gestão estratégica hospitalar. Através dos resultados obtidos constatou-se que, no ano de 2017, 40 hospitais (18%) foram considerados 100% eficientes, aumentando para 42 o número de hospitais eficientes em 2018. Apesar do aumento no número de hospitais, a média da TE apresentou uma leve redução de 74,87 em 2017 para 74,45 em 2018. Dentre as 7 variáveis explicativas analisadas, 4 foram consideradas significantes e com coeficiente negativo. A taxa de domicílios com esgoto e água encanada apresentou o maior nível de significância, sendo que quanto menor mais eficiente será. Já a proporção de médicos por equipe demonstrou que a distribuição adequada da equipe é fator significante para a eficiência, permitindo o uso consciente dos recursos e redução da ociosidade. Esse estudo apresenta informações sobre a utilização dos recursos disponíveis, permitindo o aperfeiçoamento da estratégia de gestão hospitalar e criando elementos de informação para que o processo de decisão seja mais assertivo.