O ensino de ciências no Brasil era caracterizado em meados dos anos 50 por uma metodologia em que a verbalização e as aulas teóricas eram características presentes, sendo que este mesmo modelo para países avançados nessa área. No final da década de 50, se começa a pensar nas maneiras para atrair os jovens para as carreiras científicas, surgindo então os “projetos de ensino”. No Brasil, apesar da metodologia de verbalização continuar presente, em 1963 com a constituição dos centros de ciências, a atuação do Instituto Brasileiro de ensino em cursos empresariais (IBECC) e também a criação da Fundação Brasileira para o desenvolvimento do ensino de ciências (FUNBEC), o que proporciona a origem de atividades como, por exemplo, as feiras de ciências e os clubes de ciências. A importância das feiras de ciências atualmente está relacionada com a demonstração de que a ciência está em processo, que ela é uma forma de pensar e ajudar na solução de problemas. (MANCUSO, 2006).