Resumo:
Muito se discute a diversidade na contemporaneidade brasileira, porém, quando se trata do ambiente educacional o assunto é atenuado. Isso se deve ao fato de ainda existir um modelo tradicional de educação que se baseia na homogeneidade, padronização e tradicionalidade, na qual os alunos que estão inseridos dentro da escola geralmente não são protagonistas no processo de ensino e aprendizagem. Essa homogenia exclui o que não é considerado normal, o que foge do padrão social e que comumente é caracterizado como um problema que deve ser resolvido (CANDAU. 2011).
Essas diferenças estão presentes dentro e fora da escola, mas muitas vezes a própria instituição trata a cultura pessoal como um elemento externo, assim, a carga cultural que o aluno traz de casa e da sua convivência extra sala de aula é deixada de lado para que a educação científico-pedagógica prevaleça, fazendo com que a similitude seja cada vez maior e excluindo as diferenças que caracterizam cada estudante como ser social.