Resumen:
Este trabalho parte dos caminhos e encontros utilizados para a implantação de um Protocolo de Sepse Grave em um Hospital Universitário. O estudo é de abordagem qualitativa usando o método narrativa auto-referente. Utilizou-se os pressupostos da Educação Permanente em Saúde (EPS) como método de ativação de rede, onde os envolvidos são os atores da equipe assistencial do serviço em estudo, os mesmos foram convidados a pensar na elaboração coletiva de um Protocolo de Sepse Grave. Esta narrativa revela o percurso de uma enfermeira que realiza a construção em rede (rodas em redes) de um Protocolo de Sepse Grave. Aponta as possibilidades e entraves e as construções coletivas que surgiram no percurso com objetivo de subsidiar os serviços de saúde para a construção de coletivos organizados para a produção de saúde. Os resultados do estudo indicam para muitos aprendizados, destacando-se a construção de redes no interior dos serviços de saúde e a importância de atuarmos na perspectiva da linha de cuidado. Além disso, o estudo revela a necessidade de disseminação de uma gestão colegiada no sentido de proporcionar espaço para escuta e conversação para que os profissionais da saúde se sintam parte integrante do processo de cuidado, que atuem na perspectiva usuário-centrada e em busca de um projeto terapêutico singular.