Abstract:
Esta pesquisa pretende discutir sobre a relação entre cultura, capital social e promoção da saúde no contexto sul-brasileiro, inserindo reflexões e aproximando lacunas existentes no âmbito da saúde coletiva. Nascida na década de 70, a partir de um movimento político-ideológico de sanitaristas brasileiros na luta pela redemocratização, a saúde coletiva constituiu-se como um campo de saber e de práticas a partir de uma visão integrada e comprometida socialmente com a vida. Busca resgatar os processos que envolvem os condicionantes da saúde como um sistema complexo, considerando os contextos socioculturais e históricos políticos (AUGUSTO, 2008; PAIM et al, 2011). Paim (2007) refere que a democratização da saúde, idealizada pela saúde coletiva, implica na construção de ideais libertários e emancipação dos sujeitos na conquista de modos de vida mais saudáveis.