Resumo:
A dor musculoesquelética é de conhecimento antigo na história do trabalho, porém, ela só começou a receber a atenção necessária na década de 80, pois foi nessa época que esta morbidade tornou-se um grave problema de saúde pública e social em função da sua abrangência e magnitude (BRASIL, 2001). Caracterizada por uma experiência sensorial e emocional associada ao dano tecidual real ou potencial (CAILLIET, 1999), a dor musculoesquelética é de uma manifestação basicamente subjetiva, cujo grau de desconforto varia de um indivíduo para outro (CARVALHO, 1999). Possuindo dimensões biológicas, emocionais, pessoais, psicossociais e mecânicas (NEVES; NUNES, 2010), a dor musculoesquelética é potencializada quando ocorre um desequilíbrio entre as condições funcionais do indivíduo e os fatores com os quais se defronta no ambiente em que vive (COUTO, 2007; ROSSI; QUICK; PERREWÉ, 2009).