Resumo:
Esta dissertação é um estudo analítico de duas concepções muito influentes sobre a consciência na filosofia contemporânea da mente. O foco principal desta pesquisa é duplo. Primeiro, ela pretende descrever da forma mais detalhada possível as abordagens de John Searle e de Daniel Dennet sobre a consciência. Além disso, pretende apresentar as críticas de Searle à abordagem funcionalista da Dannett. Ambas as abordagens serão descritas e avaliadas e as diferenças mais relevantes entre esses dois autores serão postas em contraste. Por não fornecer um conceito que inclua a característica qualitativa da consciência, será argumentado que o funcionalismo de Dennett não é capaz de explicar a consciência humana. Sua filosofia da mente também não resolve o problema das outras mentes, uma vez que o conceito de consciência exposto por Dennett não diferencia seres humanos conscientes de zumbis inconscientes.