Resumen:
Esta dissertação investigou de que forma o design para o bem-estar pode contribuir e apoiar o
aprimoramento da educação financeira entre jovens da Geração Z. A pesquisa adotou uma
abordagem qualitativa de caráter exploratório, composta por entrevistas individuais com
estudantes economicamente ativos e uma dinâmica com um grupo focal de profissionais da área
do design, com o objetivo de desenvolver diretrizes projetuais que promovam práticas
financeiras mais responsáveis. A análise foi estruturada em três grandes eixos: o perfil e os
hábitos financeiros dos participantes; a experiência de uso com aplicativos financeiros digitais;
e as percepções sobre engajamento e aprendizado em educação financeira. Os resultados
evidenciaram comportamentos ambíguos em relação ao dinheiro, marcados pelo desejo de
autonomia financeira, como também por impulsividade e falta de planejamento. Identificou-se
uma baixa adesão a ferramentas de controle financeiro e uma forte valorização de conteúdos
breves, visuais e gamificados. Com base nessas evidências, foram formuladas recomendações
projetuais centradas na simplicidade, na empatia e no uso de estratégias mais lúdicas como
caminhos para aproximar a Geração Z da educação financeira. O estudo contribui para o campo
do design ao propor soluções alinhadas às necessidades emocionais e tecnológicas dessa
geração, ampliando as possibilidades de engajamento com práticas de consumo mais
conscientes e responsáveis.