Entre os diversos motivos resultantes da ineficiência da gestão dos recursos públicos, a corrupção pode ser considerada o principal problema que desvirtua a utilização dos recursos públicos (CAMPOS, 2016). Entende-se por corrupção o controle abusivo do poder e dos recursos do governo visando tirar proveito pessoal ou partidário (KEY, 1936). O papel dos órgãos de controle interno no Brasil tem se destacado nos três níveis de governo. Criada em 2001 e renomeada em 2003 como Controladoria Geral da União – CGU, tem como principal premissa o combate à corrupção, embora exerça também a função de monitorar as políticas públicas. A própria estrutura de conformidades exigidas auxilia para o controle da corrupção, pois existe uma contenção de irregularidades a partir da rápida identificação de falhas nos processos (FARIA, 2018). Após a operação Lava Jato , evidenciou-se que a maioria das empresas públicas ou privadas não utilizavam técnicas de controle interno em suas estruturas, mostrando assim a fragilidade das entregas das informações contábeis e financeiras (RUSSO, 2017).