RDBU| Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos

Para além da soberania: uma investigação a partir da obra de Giorgio Agamben

Show simple item record

metadataTrad.dc.contributor.author Piccoli, Luiz Felipe Hallmann;
metadataTrad.dc.contributor.authorLattes http://lattes.cnpq.br/3514489997413427;
metadataTrad.dc.contributor.advisor Bartolomé Ruiz, Castor Mari Martín;
metadataTrad.dc.contributor.advisorLattes http://lattes.cnpq.br/3700477816262221;
metadataTrad.dc.publisher Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
metadataTrad.dc.publisher.initials Unisinos;
metadataTrad.dc.publisher.country Brasil;
metadataTrad.dc.publisher.department Escola de Humanidades;
metadataTrad.dc.language pt_BR;
metadataTrad.dc.title Para além da soberania: uma investigação a partir da obra de Giorgio Agamben;
metadataTrad.dc.description.resumo O presente trabalho de pesquisa busca responder se existe um horizonte alternativo à soberania a partir da obra de Giorgio Agamben. Formulamos a hipótese de que esse horizonte está representado numa forma-de-vida que pode ser exemplificada através da figura do refugiado. No desenvolvimento da pesquisa apresentamos os problemas implícitos na questão da soberania, na qual há um paradoxo que se refere a ele estar ao mesmo tempo dentro e fora do ordenamento jurídico em uma estrutura de exceção. De maneira que todo poder soberano existe em relação a produção de vida nua em uma zona de anomia. O campo de concentração é identificado como espaço por excelência da exceção onde o limiar do ordenamento jurídico e político se expõe em sua indistinção. O campo também representa o esgotamento de um modelo político pautado na soberania a ser superado. Como alternativa Agamben propõe uma política de fundamentação ontológica, mediante uma arqueologia da potência. O autor fará, com isso, uma crítica ao processo de constituição do ser humano, buscando superar a sua cisão entre zoé e bíos, vida animal e vida humana que foi articulada na máquina da antropogênese. Em seu lugar, Agamben propõe pensar uma forma-de-vida, uma vida na qual sua forma não esteja dela separada. Essa forma-de-vida, inspirada no modelo de vida franciscano, busca viver de tal forma que não se constitua pela sua relação com o direito. Como estratégia de resistência o autor propõe a inoperosidade como uma terceira forma de agir de modo não produtivo ou prático. Para que se potencialize a ação humana pura, que não tem uma finalidade definida, se faz uso dos meios puros através dos gestos, juntamente como a profanação. A pesquisa conclui que a figura do refugiado, por causa de sua indeterminação jurídica e por habitar o limiar do ordenamento político, pode ser considerada como aquela que mais se aproxima do novo paradigma imaginado por Agamben. O refugiado representa, assim, um questionamento à própria ordem constituída e passa a ser visto como o paradigma de novas potências humanas emergentes, indicando, pela sua existência, que uma outra soberania pode emergir.;
metadataTrad.dc.description.abstract The present research seeks to answer if there is an alternative horizon to sovereignty from the perspective of Giorgio Agamben’s work. We hypothesized that this horizon is represented in a form-of-life that can be exemplified through the figure of the refugee. In the development of the research, we present the implicit problems in sovereignty, which is a paradox that refers to it being at the same time inside and outside the legal system as an exception structure. So that all sovereign power exists in relation to the production of bare life in an anomy zone. The concentration camp is identified as a space par excellence of the exception where the threshold of the legal and political system is exposed in its indistinction. The camp also represents the exhaustion of a political model based on sovereignty to be overcome. Alternatively, Agamben proposes a politic with ontological foundation. Through an archaeology of power, the author will make a critique of the process of constitution of the human being, seeking to overcome its division between zoé and bíos, animal life and human life, which is articulated in the machine of anthropogenesis. In its place Agamben proposes to think of a form-of-life, a life in which his form is not separated from it. This form-oflife is inspired by the Franciscan model of life that seeks to live in such a way that it is not constituted by its relationship with law. As a strategy of resistance, the author proposes inoperative e as a third way of acting in a non-productive or practical way. In order to potentialize the pure human action that does not have a definite purpose, pure means are used through gestures, which as desecration are their examples. The research concludes that the figure of the refugee is that who most closely approximates the new paradigm imagined by Agamben. The figure of the refugee causes a legal indeterminate by inhabiting the threshold of political order representing a questioning to the constituted order itself. And he become to be seen as the constituent paradigm of new emerging human, whose life indicates by its existence that another sovereignty can emerge.;
metadataTrad.dc.subject Soberania; Vida nua; Potência; Forma-de-vida; Refugiado; Sovereignty; Bare life; Potentiality; Form-of-life; Refugee;
metadataTrad.dc.subject.cnpq ACCNPQ::Ciências Humanas::Filosofia;
metadataTrad.dc.type Tese;
metadataTrad.dc.date.issued 2023-04-24;
metadataTrad.dc.description.sponsorship CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior;
metadataTrad.dc.rights openAccess;
metadataTrad.dc.identifier.uri http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12519;
metadataTrad.dc.publisher.program Programa de Pós-Graduação em Filosofia;


Files in this item

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Search

Advanced Search

Browse

My Account

Statistics