Resumen:
A presente dissertação tem o objetivo de analisar as práticas da coordenação pedagógica que contribuem para a promoção de ambientes de aprendizagens criativos, instigantes, potencializadores de participação, de autonomia, de ricas e respeitosas experiências às crianças da Educação Infantil. Por meio, dos critérios estabelecidos, o campo empírico pesquisado foi composto de três escolas de Educação Infantil do SESC/RS. Desta forma, elencou-se uma escola da região metropolitana e duas do interior do estado do Rio Grande do Sul, o que permitiu evidenciar a abrangência de atuação da instituição, bem como, considerar as estruturas prediais construídas ou que foram reformadas para realização do atendimento às crianças, fato que ocorreu após o ano de 2006. A partir do referencial teórico foi possível propor um diálogo sobre a concepção de criança, de infância, bem como sobre a coordenação pedagógica e ambientes de aprendizagens na escola de Educação Infantil. A abordagem metodológica utilizada na pesquisa é de cunho
qualitativo, a produção de dados aconteceu por meio de entrevistas narrativas com as
coordenadoras pedagógicas, seguida pela análise documental, sustentada no
regimento escolar, na proposta pedagógica e nas fotografias que compuseram a
contextualização das escolas. Na análise e produção de dados identificou-se um
conjunto de ações e esforços empregados por parte das coordenadoras pedagógicas,
atinentes ao favorecimento de ambientes que possibilitam às crianças aprenderem de
forma autônoma, criativa, acolhedora e respeitosa. Por fim, neste sentido, foi possível
afirmar que as coordenadoras pedagógicas em seus contextos escolares vêm
desenvolvendo práticas e empregando esforços, no intuito de favorecer e promover
uma configuração espacial por meio de ambientes de aprendizagens nas escolas.
Contudo, também constatou-se limitações que inviabilizam o avanço e a consolidação
dos ambientes de aprendizagens. Para isso, elaborou-se a proposta de intervenção
educacional, no intuito de construir indicativos pedagógicos capazes de orientar e
consolidar uma configuração escolar que promova o direito das crianças, viverem e
aprenderem em ambientes potentes, instigantes e criativos.