Abstract:
Síndrome Metabólica (SM) é uma desordem complexa representada por um agrupamento de fatores de risco cardiovascular, acúmulo de gordura abdominal, resistência insulínica ou hiperglicemia, dislipidemias (alteração nos níveis de colesterol HDL e/ou triglicerídeos no sangue) e hipertensão arterial (I DIRETRIZ BRASILEIRA DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICA, 2005). Estudos realizados em diferentes populações do mundo revelaram altas prevalências de SM, dependendo do critério diagnóstico empregado e das características da população observada, como gênero, grupo racial e morbidades associadas, variando as taxas de 8% a 24% em homens e de 7% a 46% em mulheres (CAMERON, SHAW e ZIMMET, 2006). No entanto, devido aos processos fisiopatológicos subjacentes incertos que conduzem ao seu desenvolvimento, e confusão entre as definições conceituais, a SM continua sendo uma fonte de controvérsia entre pesquisadores e clínicos (DUVNJAK e DUVNJAK, 2009; REAVEN, 2007).