Resumen:
Está amplamente demonstrado que a maior parte dos casos de doenças cardiovasculares, cânceres e diabete tipo II são consequências de estilos de vida desequilibrados, baseados em erros alimentares, sedentarismo e estresse crônico. Essa é a realidade da maioria das populações que vivem principalmente em nações em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Essas Doenças Crônicas Não Transmissíveis são a principal causa de mortalidade e morbidade, encurtando a expectativa de vida e impactando de forma negativa a sua qualidade. Por outro lado, alguns países que já se encontram em plena era da promoção do bem-estar e da longevidade, foram exitosos em implementar medidas de saúde pública que além de resultar na diminuição da mortalidade e morbidade da população, também vêm resultando numa menor necessidade de utilização dos serviços de saúde, desonerando as famílias e o Estado. Todas essas patologias têm um fator causal em comum, um ambiente pró-inflamatório e o desequilíbrio na microbiota intestinal. O objetivo desse projeto é construir modelo e-learning de educação permanente para profissionais da saúde da rede de atenção primária visando capacitá-los quanto às evidências científicas relacionadas ao impacto da microbiota intestinal e estilo de vida saudável na prevenção das Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Para isso, foi elaborado um curso on-line dividido em três módulos: Saúde e Fisiologia do Intestino, A Microbiota Intestinal e O Estilo de Vida Saudável. A fim de obter uma validação científica para o curso, ele foi submetido à avaliação de juízes plenamente qualificados e obteve aprovação unânime nesse processo. Seguindo o exemplo dos países que estão obtendo esses bons resultados na diminuição da incidência das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, promovendo longevidade e qualidade de vida, confiamos que é fornecendo instrumentos de educação permanente baseadas em evidências científicas e facilitando o seu acesso para que a comunidade de profissionais da saúde que podemos melhorar nossos índices, fomentando aos profissionais da saúde a adesão do uso de terapia probiótica como adjuvante no processo.